dezembro 22, 2008

CASA DE VIRGÍNIA

Finalmente Abelardo Boaventura e Laura Valente têm um lar. Virgínia os acolheu.


CLIQUE AQUI e saiba mais sobre essa casa.

dezembro 17, 2008

FÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉRIASSSSSSS!

OOOOOOOOO
OOOOOHYEA
AAAAAAAAAA
AAAAAAAAAA
AAAAAAAAAA
AAAAAAAAAA
AAAAAAAAHS!

Finalmente estou de férias, tão esperadas férias! Mal posso acreditar! Depois de tanta labuta rs
Bom, por incrível que pareça, não tenho grandes planos para as férias. Quero mais é dormir até não poder mais, cuidar do meu jardim e dos móveis da casa, terminar minha parede, escrever muito, ouvir todos os meus cds, ler os livros da minha estante que ainda não li e, sobretudo, alugar muito e muitos filmes!
Hoje meu pai me mostrou um site que ele achou () dando a lista dos 100 filmes obrigatórios em qualquer cinematéca, escolhidos pela Cahiers du Cinéma, uma das maiores críticas do cinema mundial.

Apesar de não ter visto a grande maioria dos filmes da lista, não concordei. Primeiro porque me apetece o cinema atual e no entanto só entraram três filmes atuais, dos quais só vi um, Fale com Ela de Almodóvar, e não acho que seja sua obra prima. A Lei do Desejo, Tudo sobre minha mãe e Má Educação são exemplos de filmes melhores de sua autoria. Ainda em relação aos atuais, não vi vestígio de Stephen Daldry (que é meu favorito) ou Jean-Pierre Jeunet.
No mais, ainda me decepcionei com os filmes das antigas, senti falta de alguns filmes como A Malvada, A Queda do Império Norte-Americano, Alfie e Os Homens Preferem as Louras. Nem mesmo a gigantesca carga de filmes hollywoodianos foi o suficiente para me satisfazer, o efeito foi contrário.
Mesmo assim, o fato de não conhecer muitos dos filmes na lista que intriga, por isso listei-os aqui no meu blog (dá uma checadinha na parte laranja) e pretendo assistir todos ou a maioria durante essas férias. Quando acabar, prometo que faço uma crítica descente!


Obs.: Na lista, os filmes marcados com "//" indicam que já os vi e estarão sempre ao fim da lista.



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dezembro 13, 2008

não fique aí enterrada, vem para a rua

Meio-dia, cozinha e almoço, papai, mamãe e eu. A tevê ligada no jornal nacional (ou coisa que o valha) falava-nos do estudante morto por um policial na Itália. Dizia que há seis dias os estudantes italianos protestavam nas ruas incansavelmente contra seu governo e como este estava preparando mal os policiais, mesmo depois do assassino ter sido julgado e condenado. Contava também que o protesto gerava um prejuízo de mais de 600 mil reais às ruas italianas.
Eu prestei toda minha atenção à matéria e fiquei até encantado. A gente sempre se encanta com empenhos estudantis. Enquanto isso, mamãe terminava de comer e ia pra sala, onde assistia a cabo. Quando a encontrei, minutos mais tarde, estava aos prantos enquanto Datena (ou coisa que o valha) reportava a dor de um pai cujo filho também tinha sido assassinado por um policial. Só que este fora absorvido. Em seguida, a mesma reportagem sitou o torcedor de futebol que teve coma profundo devido a irresponsabilidade de mais um policial (brasileiro) e morrera naquela manhã.
É revoltante ver como procedem as coisas aqui nesse país. O exemplo da Itália é prova de que tais ações erronias para com a sociedade, dependem também da sociedade para concertarem-se e eu, como sociedade, me sinto instigado, provocado e, lamentavelmente, impotente.
É certo que não sou o maior exemplo de engajamento político mas também é certo que a ação social vai muito além do conceito de política que se tem hoje em dia. De revolta, não tenho vontade de causar o prejuízo de milhões de reais ao meu Estado, mas tenho vontade de ferir-lhe o ego ou acordar o povo para o fim do mal-caratismo, acordar para a ética.
Soam engraçadas minhas palavras de tão românticas. Como eu falei antes, me sinto impotente mas tô indo atrás daquilo que posso fazer. Se deixo meu lamento aqui, ao público, já é um grande passo. Que venha o próximo.

dezembro 01, 2008

TERRA

"(...)Os que se preocupam em combinar a cor das roupas escutam rock na juventude, jazz na maturidade e clássico na velhice. Conseguem ser pais e avós. Ouvem clássico e jazz antes dos 40, e rock depois. Sabem andar de motocicleta, sabem dirigir automóveis. Nunca se machucaram seriamente. Não fumam muito, não falam muito. Fazem rir com piadas. Não telefonam para ex-mulheres quando estão solitários, nunca estão totalmente solitários... Guardam lembranças...(...)"

do curta "Terra" de Sávio Leite