maio 26, 2009

cama de tatame


Qualquer arma pra enfrentar amores vãos
Qualquer meio de amar sem cortar o coração
Parar febre ou folia
Parar quaquer forma de separação

maio 02, 2009

choveu

O homem é um ser engraçado. Eu sei que, apesar de não estar tão presente neste lugar, ele está empregnado de mim mesmo. Isso aqui é tudo meu e se você entra em contato, está automaticamente contactando comigo. Sei também que essa minha mania de introspecção e de questionar ou indagar sobre os conceitos que me são atribuídos tem se convertido no ser humano. Somos fatídicamente seres engraçados que rejeitam os próprios genes e têm vício de interpretação.
Quando chove, só chove e pronto. Mas esse fim de semana choveu e não foi pronto, foi amor e dor. Primeiro choveu enquanto fazia amor num frio que nos forçava e ficar juntinhos, chovia de felicidade. Depois choveu quando eu sentia raiva e senti calor na minha cabeça. Choveu porque precisei de um tema de filme sensacionalista para a desgraça do fim da noite, a raiva e a melancolia.

Tudo mentira. Choveu porque choveu e pronto.

Como posso ver água caindo e atribuir a isso meus sentimentos pessoais? Pretenção minha. A não ser que tenha chovido dentro de mim também.