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fevereiro 19, 2009

da melhor época da minha vida

Não é querendo reclamar não, mas as coisa têm andado bem ruinzinhas.
Apesar de estar praticamente recuperado de todos os traumas monstrusos de 2008 e estando de bem com a família e com os amigos, ainda me sinto longe de meus sonhos e tenho que enfrentar os novos traumas em potencial, previstos para 2009.
Em meio a 500 aulas por dia, pressão do vestibular, preocupação com os grandes problemas dos mais próximos e à inacabável sensação de "não estou estudando o suficiente", me aparece uma figura de cabelos descoloridos, seis argolas de ouro saltando por cada orelha, um pequeno brilhante no nariz e uma coleção de rugas. Como quem não quer nada, ela chega até nós na fila do Pão de Açúcar com uma cesta, vazia se não fosse por um bolinho de leite e alguns iogurtes. Nos observa, enquanto festejamos nossos minutos de liberdade da hora do almoço, enquanto tentamos mandar nas ruas, enquanto troteamos a tudo e a todos, enquanto achamos que podemos vencer o sistema, enquanto somos jovens. Seus olhos são os mesmos daqueles que sonham e, como se pensasse alto demais, sibila "como é boa essa época, é a melhor de todas".
Fernanda se vira e sorri, Lígia tem vergonha. Eu me sinto quase afrontado, mas sou bem educado e sociável. Eis que travamos uma conversa onde a velha senhora nos conta sobre o seu antigo colégio e como o padre-diretor descobriu que ela e suas amigas cabulavam aula para visitar o cinema ao lado. Também disse às meninas que casamento não era nenhum conto de fadas e que seus filhos sempre gostaram de estudar mais que ela, um era físico e o outro matemático! Quem diria.
Não é querendo reclamar não, mas não é justo e eu não acredito que essa (para não dizer coisa pior) seja a melhor época da minha vida. Só posso crer que trate-se de uma pessoa que não realizou seus sonhos e é quando vejo que não devo fazer o que me diz: aproveitar bem enquanto posso, mas me empenhar para tornar meus sonhos reais e assim extender essa tal felicidade por muitos e muitos anos.
Por enquanto, vou me fudendo e temendo os infortúnios como gato temendo água.

janeiro 30, 2009

oi sou um fera -q

novembro 24, 2008

Ismália


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu uma lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu.
Seu corpo desceu ao mar...



GUIMARAENS, Alphonsus de.
Poesia completa. Organização de Alphonsus
de Guimaraens Filho. Rio de Janeiro:
Nova Aguiar, 2001. p. 313-314

novembro 19, 2008

DA FIBRA ÓTICA E SUAS UTILIDADES

Hoje de manhã tive a última aula do ano letivo. Conhecendo bem a minha turma, dá pra imaginar o quão zoado foi o dia. Quarta-feira, que costuma ser o pior da semana, tornou-se o melhor esta semana e nem aula de química a gente teve.
O que tivemos foram momentos de saudosismos e várias vezes pude sentir e admirar as pessoas a minha volta numa quase vontade de voltar pelo tempo para outras boas situações. Fico achando graça dessas coisas, depois de um, dois anos de convivência, você acaba se apegando e é tão difícil imaginar tudo o que pode acontecer de agora em diante.
Ano que vem as coisas vão mudar muito e essa história de mudar vai continuar por um bom tempo nas nossas vidas agora que estamos, vagarosamente, nos tonando adultos, mas é difícil me imaginar passando por essa situação sem estar ao lado de alguns que estiveram lá desde a parte em que minhas memórias começam. Sendo estes queridos ou não.
Infelizmente meu ano letivo não acabou aí (ah, quem me dera...). Além de já estar estudando para a final - que para mim é novidade - amanhã apresento a minha monografia sobre fibra optica e suas utilidades. Lê-se: forma mais fácil de passar de ano.
A verdade é que, tão ocupado com o trabalho de Britney Spears para inglês, eu não participei taaaanto da monografia.. Eu não sei nada. Não é muito difícil, mas tô inseguro e cansado e ainda tem esse lance de stress.
Hoje é dia 19 de novembro. A final termina dia 19 de dezembro. Que motivação eu tenho pra passar mais um mês estudando?



novembro 14, 2008

VIDE P.S.

adivinha porquê eu estou doente? HEHEHE, vide P.S. ¬¬'

Preciso de férias. FOR GOOD.

julho 11, 2008

"Ela era um péssima baixista", diz integrante do CSS sobre Ira




Ira teria preferido fazer francês a estudar baixo


Os brasileiros do Cansei de Ser Sexy assumiram que a saída da baixista Ira Trevisan não foi simplesmente por recolocação profissional da mesma.

Na matéria de capa da revista britânica New Music Express, o grupo esclarece os detalhes sobre o caso. O integrante da banda Adriano Cintra contou em detalhes: "Ela era um péssima baixista e quando voltamos ao Brasil para ensaiar as novas músicas... a Ana [guitarrista] foi fazer aulas de piano, e a Ira foi fazer francês. E eu disse 'Por que você está aprendendo francês e não fazendo aulas de baixo?'", questionou. Adriano afirma que, nesse momento, soube que ela não permaneceria na banda. "E ela veio ‘olha, não quero fazer drama, mas vou sair da banda’”, completou.


Com a saída de Ira, Cintra, que era baterista, assumiu o baixo. Enquanto isso, a antiga baixista se dedica aquilo que queria, design e moda.


Da redação, por Raquel Camargo

junho 19, 2008

apatia

não ligo pras cinco (ou mais) cartas na minha mão. não ligo pra lígia e se a gente tá distante. não ligo se fernanda tá tão incomodada com o nosso relacionamento. não ligo pro que eu vou almoçar quando chegar em casa. não ligo se tá chovendo ou fazendo sol quando saio de casa, não ligo se me molho ou sinto calor. não ligo se você está on line. não ligo pro meu fotolog. não ligo se você tá ouvindo daft punk, tilly and the wall, tegan and sara ou LCD soundsystem. eu não ligo nem pra dor de cabeça que eu to sentindo.

é isso, meu estado de espirito é esse. eu acordo todos os dias contendo a vontade louca de me desesperar, quebrar tudo e sair correndo do mundo, estudo antes de sair de casa e faço mil provas ainda me sentindo assim. Chego em casa e volto a estudar. Eu não posso ir à academia porque tenho que estudar. Vou dormir ainda querendo por tudo pra fora. E tudo que eu penso nesse tempo todo é "preciso de férias".

junho 15, 2008

CARALHO

é, eu ia escrever um mega texto hoje mas a verdade é que pra hoje eu só preciso de uma palavra. Caralho. Pronto.



e acho que essa serve pro resto de mês também. bjs

dezembro 24, 2007

soma

panetone+
vovógostosa+
familiareschatos+
comentáriosdesnecessários+
jesuscristo-
primosqueridos-
amigosecreto-
memorycard-
alcohol+
irmãsurtando = NATAL2007

dezembro 15, 2007

i'm sh-sh-shakin' :S

setembro 27, 2007

Sobre o tempo de Abelardo

Eu queria falar mais sobre o tempo, como vai a lua.. se já é escuro ou se ainda há nuvens, se tá frio ou quente, etc.. Mas, sabe como é, tô num estágio que nem mesmo essas bobagens eu tenho notado. Também, quem se importa com o tempo lá fora se tá nublado no livro de matemática e chovendo no caderno de química?

O engraçado é que do lado avesso isso parece uma mentirinha. Do lado avesso eu to me sentindo um vagabundo, alguém que não estudou o suficiente. É isso que vagabundo quer dizer.
É isso, as coisas ruins pesam tão mais que as coisas boas. Ainda mais quando as coisas boas são ruins também. Eu me limito a criar teorias sem sentindo como os burgueses do século XVIII. Como Dorian deveria fazer.

Ás vezes eu queria ter a vida de Abelardo. Abelardo, que come todas as suas putas, não tem problemas de amor e não precisa se preocupar com dinheiro. Eu sinto falta dele. Eu sinto (muita) falta de Leo também, mas isso só dá pra contar aqui mesmo.
Voltando a Abelardo, que pode sempre ver como anda o tempo (e ele sempre vê), talvez não seja tão bom ser alguém assim, que não sabe amar nem nada. Tá, eu sou libriano e me contradigo. Ele não.

vamos esperar a semana passar pela zilhonésima vez.

agosto 24, 2007

da semana, como ela acaba comigo e porque não me livro dela

Dor de cabeça que não vai embora já é convenção. A minha mais ineditíssima novidade é a tal da íngua. Íngua é quando aqueles não tão famosos ganglios de defesa inflamam para explicar ao corpo que ele está instável. É tipo uma febre - se é pior ou melhor, Deus sabe.
Massa, até aí tá tudo azul. O problema é que essa coisinha veio aparecer na minha nuca nessa semana infeliz. É claro que eu pensei logo "é câncer, sempre soube! Agora é tarde, vou morrer" e fiquei com isso na minha cabeça (é, nos dois sentidos) mesmo antes de mamãe me explicar que aquilo era a reação do meu corpo ao stress submetido. Okay... a diferença é que o stress mata mais devagar.

ESTRESSADO... Isso lá é novidade a alguém? Bom, cá estou eu em meio a desejos reprimidos, metas inalcançáveis, preso à semana. Quem me conhece de pertinho sabe que "a semana" não é sinônimo de coisas boas e dessa vez a ingrata me veio de uma forma diferente. Em vez de me fazer esperar, me remoer e partir meu coração que até então era no mínimo apático, ela me faz de escravo, proletariado, um número que não soma - subtrai. Subtrai meu tempo, o meu dinheiro, meus relacionamentos, minha diversão, minha paciência... minha saúde. Ah, semana idiota.

E posso eu deixar essa semana passar mais uma vez? HAHA. Poder eu posso não é? Em teoria somos todos livres. Mas não devo e por isso não me livro. No fundo eu não quero explicar mais coisas, não aguento mais clichês num mesmo post. E isso, é claro, já tá subentendido. Queria mesmo era fazer mais cursos de musica, dança, teatro, técnicas, línguas... Queria aprender coisas que fizessem sentido.

Agora, chega de reclamar. Vou estudar porque na semana que vem tem prova.
- de novo?
-q

agosto 21, 2007

Introdução

Nem toda introdução é a solução para um bom texto. Eu suponho que a introdução desse milésimo blog não seja a sua solução. Ah, não é não. E mesmo que fosse, eu não seria um bom salva-vidas no fim das contas. Mas continuemos nessa batalha cegueta contra o ósseo virtual, eis meu motivo para mais um blog.

De qualquer forma, escrever não é nada difícil pra mim. O difícil é lhe dar com essa coisa estranha que é a angustia da juventude. É difícil saber porque não escrever mais faz tanta falta e qual é o motivo para tantas horas na internet. Quem explica a minha falta de objetividade ou a insatisfação para com o dia-a-dia proletário (olá, insatisfação). É, é melhor juntar o útil ao agradável. Ou será inútil? Tanto faz, afinal, saber o que é certo ou errado não me parece caber.


Por mais inevitável que seja, tentarei não insistir na metalingüística neste site.
Bem-vindo.