foi o que me disse o estranho da bicicleta no breu da noite...
Porra! Não quero mais outro amor que eu não possa corresponder :/
junho 25, 2009
maio 26, 2009
cama de tatame
maio 02, 2009
choveu
O homem é um ser engraçado. Eu sei que, apesar de não estar tão presente neste lugar, ele está empregnado de mim mesmo. Isso aqui é tudo meu e se você entra em contato, está automaticamente contactando comigo. Sei também que essa minha mania de introspecção e de questionar ou indagar sobre os conceitos que me são atribuídos tem se convertido no ser humano. Somos fatídicamente seres engraçados que rejeitam os próprios genes e têm vício de interpretação.
Quando chove, só chove e pronto. Mas esse fim de semana choveu e não foi pronto, foi amor e dor. Primeiro choveu enquanto fazia amor num frio que nos forçava e ficar juntinhos, chovia de felicidade. Depois choveu quando eu sentia raiva e senti calor na minha cabeça. Choveu porque precisei de um tema de filme sensacionalista para a desgraça do fim da noite, a raiva e a melancolia.
Tudo mentira. Choveu porque choveu e pronto.
Como posso ver água caindo e atribuir a isso meus sentimentos pessoais? Pretenção minha. A não ser que tenha chovido dentro de mim também.
Quando chove, só chove e pronto. Mas esse fim de semana choveu e não foi pronto, foi amor e dor. Primeiro choveu enquanto fazia amor num frio que nos forçava e ficar juntinhos, chovia de felicidade. Depois choveu quando eu sentia raiva e senti calor na minha cabeça. Choveu porque precisei de um tema de filme sensacionalista para a desgraça do fim da noite, a raiva e a melancolia.
Tudo mentira. Choveu porque choveu e pronto.
Como posso ver água caindo e atribuir a isso meus sentimentos pessoais? Pretenção minha. A não ser que tenha chovido dentro de mim também.
fevereiro 25, 2009
fevereiro 19, 2009
da melhor época da minha vida
Não é querendo reclamar não, mas as coisa têm andado bem ruinzinhas.
Apesar de estar praticamente recuperado de todos os traumas monstrusos de 2008 e estando de bem com a família e com os amigos, ainda me sinto longe de meus sonhos e tenho que enfrentar os novos traumas em potencial, previstos para 2009.
Em meio a 500 aulas por dia, pressão do vestibular, preocupação com os grandes problemas dos mais próximos e à inacabável sensação de "não estou estudando o suficiente", me aparece uma figura de cabelos descoloridos, seis argolas de ouro saltando por cada orelha, um pequeno brilhante no nariz e uma coleção
de rugas. Como quem não quer nada, ela chega até nós na fila do Pão de Açúcar com uma cesta, vazia se não fosse por um bolinho de leite e alguns iogurtes. Nos observa, enquanto festejamos nossos minutos de liberdade da hora do almoço, enquanto tentamos mandar nas ruas, enquanto troteamos a tudo e a todos, enquanto achamos que podemos vencer o sistema, enquanto somos jovens. Seus olhos são os mesmos daqueles que sonham e, como se pensasse alto demais, sibila "como é boa essa época, é a melhor de todas".
Fernanda se vira e sorri, Lígia tem vergonha. Eu me sinto quase afrontado, mas sou bem educado e sociável. Eis que travamos uma conversa onde a velha senhora nos conta sobre o seu antigo colégio e como o padre-diretor descobriu que ela e suas amigas cabulavam aula para visitar o cinema ao lado. Também disse às meninas que casamento não era nenhum conto de fadas e que seus filhos sempre gostaram de estudar mais que ela, um era físico e o outro matemático! Quem diria.
Não é querendo reclamar não, mas não é justo e eu não acredito que essa (para não dizer coisa pior) seja a melhor época da minha vida. Só posso crer que trate-se de uma pessoa que não realizou seus sonhos e é quando vejo que não devo fazer o que me diz: aproveitar bem enquanto posso, mas me empenhar para tornar meus sonhos reais e assim extender essa tal felicidade por muitos e muitos anos.
Por enquanto, vou me fudendo e temendo os infortúnios como gato temendo água.
Em meio a 500 aulas por dia, pressão do vestibular, preocupação com os grandes problemas dos mais próximos e à inacabável sensação de "não estou estudando o suficiente", me aparece uma figura de cabelos descoloridos, seis argolas de ouro saltando por cada orelha, um pequeno brilhante no nariz e uma coleção

Fernanda se vira e sorri, Lígia tem vergonha. Eu me sinto quase afrontado, mas sou bem educado e sociável. Eis que travamos uma conversa onde a velha senhora nos conta sobre o seu antigo colégio e como o padre-diretor descobriu que ela e suas amigas cabulavam aula para visitar o cinema ao lado. Também disse às meninas que casamento não era nenhum conto de fadas e que seus filhos sempre gostaram de estudar mais que ela, um era físico e o outro matemático! Quem diria.
Não é querendo reclamar não, mas não é justo e eu não acredito que essa (para não dizer coisa pior) seja a melhor época da minha vida. Só posso crer que trate-se de uma pessoa que não realizou seus sonhos e é quando vejo que não devo fazer o que me diz: aproveitar bem enquanto posso, mas me empenhar para tornar meus sonhos reais e assim extender essa tal felicidade por muitos e muitos anos.
Por enquanto, vou me fudendo e temendo os infortúnios como gato temendo água.
fevereiro 08, 2009
instinto
o que é o instinto humano? Que epilepsia é a nossa que nos faz negar o instinto animal de sobrevivência e ter vontade de morrer? E ser unicamente humano.
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