agosto 24, 2007

da semana, como ela acaba comigo e porque não me livro dela

Dor de cabeça que não vai embora já é convenção. A minha mais ineditíssima novidade é a tal da íngua. Íngua é quando aqueles não tão famosos ganglios de defesa inflamam para explicar ao corpo que ele está instável. É tipo uma febre - se é pior ou melhor, Deus sabe.
Massa, até aí tá tudo azul. O problema é que essa coisinha veio aparecer na minha nuca nessa semana infeliz. É claro que eu pensei logo "é câncer, sempre soube! Agora é tarde, vou morrer" e fiquei com isso na minha cabeça (é, nos dois sentidos) mesmo antes de mamãe me explicar que aquilo era a reação do meu corpo ao stress submetido. Okay... a diferença é que o stress mata mais devagar.

ESTRESSADO... Isso lá é novidade a alguém? Bom, cá estou eu em meio a desejos reprimidos, metas inalcançáveis, preso à semana. Quem me conhece de pertinho sabe que "a semana" não é sinônimo de coisas boas e dessa vez a ingrata me veio de uma forma diferente. Em vez de me fazer esperar, me remoer e partir meu coração que até então era no mínimo apático, ela me faz de escravo, proletariado, um número que não soma - subtrai. Subtrai meu tempo, o meu dinheiro, meus relacionamentos, minha diversão, minha paciência... minha saúde. Ah, semana idiota.

E posso eu deixar essa semana passar mais uma vez? HAHA. Poder eu posso não é? Em teoria somos todos livres. Mas não devo e por isso não me livro. No fundo eu não quero explicar mais coisas, não aguento mais clichês num mesmo post. E isso, é claro, já tá subentendido. Queria mesmo era fazer mais cursos de musica, dança, teatro, técnicas, línguas... Queria aprender coisas que fizessem sentido.

Agora, chega de reclamar. Vou estudar porque na semana que vem tem prova.
- de novo?
-q

Um comentário:

Isabella Mahin disse...

abelardo foi otimo
nao li :x
vou ler depois, vou sair com hud agora.
mas negligente com o que?