abril 17, 2008

PRAZ-ME (ou O CÉU DE NARCISO)

Aquele céu é um inferno
Alguém como Narciso
Não deveria ter tal sorriso

Ele não me praz que é inverno
Eu quero a paulista
Não é hora pra ser narcisista


Preciso da paulista
Não é hora pra ser egoísta


Me desculpe, me desculpe
Não importa quanto eu tente
Vou fazer você sorrir pra sempre

O meu céu é o inferno
Seu dragão, ela monta no dorso
E é pelo ardor que torço


Ele me praz quando é terno
Mas quero a paulista
Onde não há mares à vista


Preciso da paulista
Preciso da paulista





para Renata.

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